segunda-feira, 25 de abril de 2011

Maldivas



A República das Maldivas é um pequeno país insular situado no Oceano Índico ao sudoeste do Sri Lanka e da Índia, ao sul do continente asiático, constituído por 1.196 ilhas, das quais 203 são habitadas, localizadas a cerca de 450 km ao sul da península do Decão. A sua única fronteira real é com o território indiano das Laquedivas, a norte, mas são também os vizinhos mais próximos do Território Britânico do Oceano Índico, um conjunto de ilhas localizadas ao sul das Maldivas.
O país tem uma extensão territorial de 298 km, sendo um dos menores países do mundo e uma população de aproximadamente 400 mil habitantes, as maldivas tem uma das maiores densidades demográficas do mundo, ultrapassando 1.300 habitantes por km quadrado,
As Maldivas têm um recorde mundial de ser o país com a mais baixa altitude do mundo, o ponto mais elevado está a 2,3 metros do nível do mar, e a altitude média do país é de 1,5 metros e a maioria do território habitado está apenas a um metro de altitude. A capital, Male, está a 90 centímetros do nível do mar e vivem 100 mil pessoas.
Possuí um clima tropical e úmido com uma precipitação aproximada de 2000 mm ao ano. O Islã é a religião predominante, a qual foi introduzida em 1153. Foi colônia portuguesa (1558), holandesa (1654) e britânica (1887). Em 1953 tentou-se estabelecer uma república, mas poucos meses depois se restabeleceu o sultanato. Obteve a independência em 1965 e em 1968 foi reinstalada a república, contudo, em 38 anos o país só teve dois presidentes, ainda que as restrições políticas tenham diminuído recentemente. É o país menos populoso da Ásia e o menos populoso entre os países muçulmanos.
A história antiga das Maldivas é obscura. Segundo a lenda maldívia, um príncipe cingalês chamado Koimale encalhou com sua esposa, filha do rei do Sri Lanka, numa lagoa das Maldivas e dominou a região como o primeiro sultão.
Com o passar dos séculos, as ilhas foram visitadas por marinheiros dos países do Mar Arábico e dos litorais do Oceano Indico, que deixaram a sua marca. Os piratas de MPLA, procedentes da costa do Malabar, atualmente o Estado Indiano de Kerlara, arrasaram as ilhas.
No século XVI, entre 1558 e 1573, os portugueses estabeleceram uma pequena feitoria nas Maldivas, que administraram a partir da colônia principal portuguesa de Goa. Por quinze anos dominaram as ilhas, mas a atuação do feitor foi muito impopular. Quinze anos passados um líder local chamado Muhammad Thakurufaanu Al-Azam e seu irmão organizaram uma revolta popular e expulsaram os portugueses das Maldivas. Este acontecimento ainda hoje é celebrado como dia nacional das Maldivas e num pequeno museu e memorial em honra do herói nacional e depois Sultão Muhammad Thakurufaanu Al-Azamna sua ilha natal Utheemu no sul do atol Thiladhummathi.
O país foi governado como um sultanato islamico independente na maior parte de sua história entre 1153 e 1968. Foi um protetorado britânico desde 1887 até 25 de julho de1965. Em 1953, por um breve período, implantou-se uma república, mas o sultanato se restabeleceu.
Os maldívios seguiam o budismo antes de se converterem ao Islamismo, conversão esta explicada em uma controvertida história mitológica acerca de um demônio chamado Rannamaari.
A independência do Reino Unido foi obtida em 1965, seguindo o sultanato por três anos mais. Em 11 de novembro de 1968 foi abolido e substituído por uma república.

São Cristóvão e Neves




São Cristóvão e Neves è um estado independente das pequenas Antilhas no Caribe, constituído pelas ilhas de São Cristóvão ou Saint Christopher e Nevis. Os vizinhos mais próximos são a ilha de Santo Eustáquio a noroeste, antígua e barbuda e leste e sudeste, e Montserrat a sudeste.
O país é formado por duas ilhas, São Cristóvão e Neves, no Mar do Caribe, américa central. O pico mais alto é o Monte Liamuiga, que chega a 1.156m de altitude. É o menor país das Américas, estando sujeito a ação de furacões.
São Cristovão e Neves é membro da Caricom. A suprem Corte do Caribe Ocidental se encarrega de seus assuntos judiciais e sua moeda é o dólar do Caribe Oriental.
Sua população é de aproximadamente 45.000 habitantes, com uma Densidade demográfica de 172 Habitantes por quilômetro quadrado. Sua Capital e Principal cidade é Basseterre. Com aproximadamente 15.500 habitantes, a cidade que se encontra na ilha de São Cristóvão é também o principal porto do país.
Inicialmente habitadas pelos caraíbas povos indígens das Pequenas Antilhas, que deram o nome ao mar do Caribe, atualmente a maioria dos habitantes descende dos escravos africanos. São Cristóvão foi colonizada pelos ingleses em 1623, já Neves, apenas em 1628. Os franceses tomam São Cristóvão, em 1627, e nela permanecem até 1782, quando os ingleses obtêm uma vitória decisiva na Colina Brimstone e as ilhas passam permanentemente ao controle britânico. As ilhas são unidas, em 1882, juntamente com Anguila e integram a   Federação das Indias Ocidentais, em 1958, que posteriormente foi dissolvida em 1962. Em 1967, São Cristóvão Neves Anguilla torna-se um estado associado ao Reino unido. Em 1980, Anguila separa-se e São Cristóvão e Neves tornou-se independente em 19 de sentembro de 1983. A economia do país foi prejudicada nos anos 80 a causa da queda do preço internacional do açúcar. O Governo esforçou-se para reduzir essa dependência por meio da diversificação da economia, promovendo o turismo e os serviços financeiros. Em 1990, o Primeiro-Ministro de Neves, Vance Amory, tentou romper seus laços federativos com São Cristóvão em 1992, mas a idéia não foi aprovada em referndo e nova tentativa foi feita em 1998, quando 62% da população votou pela secessão de Neves, mas como não foram alcançados os dois terços necessários para a aprovação da medida a idéia foi abandonada até recentemente quando Amori reiniciou o processo constitucional com vistas à separação.
Como a maior parte dos países que integram a Comunidade Britânica de Nações, o chefe de Estado é o monarca britânico, que elege um governador-geral residente para que o represente nos assuntos locais. Desde 1 de Janeiro de 1996 que o governador-geral das ilhas é Cuthbert Montraville Sebastian. O chefe de governo é o Premiê Denzil Douglas, um dos 14 membros da Assembléia Nacional.
O turismo e as finanças internacionais são a fonte principal de rendimentos para sua população.

sábado, 30 de outubro de 2010

Kiribati é um pais engolido pelo mundo


Kiribati  um arquipélago de 33 ilhas, no Oceano Pacífico. Kiribati é um país engolido pelo mar!
Dentro de 30 a 50 anos os 90.000 habitantes de Kiribati, com razoável certeza terão que encontrar outro país para viver, Kiribati e seu vizinho Tuvalu, são os países mais ameaçados com o aquecimento global no mundo afirma relatório recente do banco Mundial .
Segundo Pelenise, moradora da ilha os vinte coqueiros que separavam sua casa da praia, sobraram apenas dois o restante foi engolido pela maré, além de poços de água doce contaminados pela água salgada que avança sem descanso.


Veja algumas fotos abaixo de KARIBATI






Cingapura


Cingapura é um país insular do sudeste da Ásia, na extremidade meridional da Península Malaia. Com pouco mais de 620 km2 de área e sem dispor de recursos naturais, tornou-se uma das nações mais prósperas do mundo, com forte presença no mercado internacional, alta expectativa de vida, elevados índices educacionais e renda per capita acima de 20 mil dólares.
O país, de clima equatorial, é habitado por cerca de 4,5 milhões de pessoas, sendo que 70% delas encontra-se na cidade de Cingapura. A composição da população é basicamente composta por chineses (cerca de 75%), seguida por malaios, indianos e outros grupos étnicos. Isso faz com que o país tenha 4 idiomas oficiais: malaio, mandarim, tâmil e inglês.
A movimentada e populosa cidade-estado de Cingapura localiza-se na região sul da ilha, sendo um núcleo comercial e financeiro, onde centenas de multinacionais instalaram seus centros de operação, e um dos portos mais movimentados do mundo. A indústria de alta tecnologia é responsável por grande parte das exportações.
História
O passado longínquo de Cingapura ainda é pouco conhecido dos historiados, que contam com informações a partir dos séculos XII e XIII. Nos séc. XIII e XIV, o porto de Cingapura (então chamado deTemasek, do javanes “mar”) era um centro de comércio razoavelmente importante. Invasores provenientes da ilha de Java destruíram Temasek, em 1377. O porto de Melaka foi fundado ao norte de Cingapura por volta de 1409.
No início do séc. XIX, Cingapura era uma ilha coberta de florestas, com apenas uma aldeia de pescadores no litoral sul. Sir Stamford Raffles, um agente da organização comercial inglesa Companhia da Índia Oriental, reconheceu a importância potencial que a ilha teria para o comércio inglês. Em 1819 obteve a posse do porto de Cingapura para a Inglaterra, por meio de um acordo com um sultão de Johor. A ilha inteira passou a ser controlada pelos ingleses em 1824, por conta de um acordo com os holandeses. Em 1826, Cingapura passou a fazer parte dos Estabelecimentos dos Estreitos, uma colônia inglesa.
Os ingleses construíram uma imensa base aérea e naval no litoral norte da ilha durante a década de 1930. Mas se prepararam apenas para os ataques marítimos. No início da Segunda Guerra Mundial, tropas japonesas desceram em marcha pela Península da Malásia, vindos da Tailândia, e tomaram Cingapura com facilidade. Ocuparam a cidade de 1942 a 1945.
Os ingleses dissolveram os Estabelecimentos dos Estreitos em 1946 e fizeram de Cingapura uma colônia à parte. As pequenas ilhas em torno da ilha principal e a ilha inglesa de Christmas, ao sul de Java, eram administradas por Cingapura. A ilha de Christmas passou ao domínio da Austrália em 1958.
Cingapura elegeu seu primeiro legislativo representativo em 1955 e alguns de seus habitantes começaram a pedir a independência total na mesma ocasião. A região ganhou um autogoverno interno em 3 de junho de 1959. A Inglaterra responsabilizava-se pela defesa de Cingapura e pelos assuntos externos.
Os territórios de Cingapura, Sabah (antigo Bornéu do norte) e Sarawak (também em Bornéu) reuniram-se à Malásia para formar a Federação da Malásia, em 16 de setembro de 1963. Muitas diferenças políticas e sociais manifestaram-se dentro da federação. Quando a liderança chinesa em Cingapura ameaçou perturbar o equilíbrio da federação, o governo malaio excluiu Cingapura em 1965, que se tornou, então, um país independente.
Lee Kuan Yew, um advogado, foi o primeiro a ocupar o cargo de primeiro-ministro do país, ficando no poder por mais de 25 anos. Em 1990, Goh Chok Tong assumiu o governo. De 1990 a 1996, o país experimentou um crescimento econômico superior a 8% ao ano. Nas eleições realizadas em 1997, o governo manteve ampla maioria no Parlamento, com 81 das 83 cadeiras. Em agosto de 1999, Sellapan Rama Nathan elegeu-se presidente.
Cingapura foi atingida pela crise asiática de 1997, recuperando-se rapidamente, graças à implantação de uma política de corte de gastos e de redução de impostos. A recessão global dos anos 2000-2001 e a crise do mercado de alta tecnologia, que absorve grande parte das exportações do país, afetaram duramente a economia local e provocaram acentuada queda do PIB. No entanto, a partir de 2002, o país voltou a se recuperar, e o governo vem adotando medidas para tornar Cingapura menos vulnerável às oscilações do mercado externo.
Entre abril e setembro de 2003, a síndrome respiratória aguda grave (Sars, na sigla em inglês) provocou 33 mortes no país e causou prejuízos econômicos, em virtude da queda no turismo. Em agosto de 2004, Lee Hsien Loong (PAP), filho mais velho do ex-premiê Lee Kuan Yew, assume o cargo de primeiro-ministro. O pai se mantém no gabinete. O governo anuncia medidas de estímulo ao crescimento populacional, pois Cingapura tem taxa de fecundidade insuficiente para manter a população estável.

Barbados


Estado insular independente situado a leste de São Vicente, nas ilhas de Barlavento, dentro das Pequenas Antilhas.
O território é plano ao longo da costa e montanhoso no interior. O clima é tropical, com 26,1 ºC de temperatura média anual. Tem 97 km de costa e terreno relativamente plano. Barbados é a mais oriental das ilhas do Caribe e é uma das dez nações mais densamente povoadas do mundo, com mais de 600 habitantes por quilômetro quadrado.
A maior parte da população vive em zonas urbanas e a expectativa de vida é de cerca de 75 anos. Cerca de 90% da população é negra. Composição étnica: afro-americanos 80%, eurafricanos 16%, europeus meridionais 4%.
A religião anglicana predomina no país e compreende aproximadamente 70% da população. É igualmente significativa a presença de cultos protestantes, como batistas e pentecostais. A Igreja Católica congrega uma pequena minoria (cerca de 4%). O judaísmo, o islamismo e o hinduísmo são escassamente representados no país.
O índice de alfabetização é de 97%. A educação tem sido uma das prioridades mais altas do orçamento do Governo. O país dispõe de uma rede oficial de ensino gratuito (nível fundamental), complementada por uma rede particular, geralmente de obediência a uma confissão religiosa.
O nível fundamental é concluído com o certificado de educação da Junta de Exames de Cambridge, o que garante ao diplomado o reconhecimento de seus estudos e o conseqüente acesso a universidades de língua inglesa em todo o mundo.

História


Barbados foi fundado por colonizadores ingleses em 1627 e mantém, até os dias de hoje, um forte laço com a Grã-Bretanha. A língua oficial é o inglês e as principais instituições do país, nas mais diversas áreas, são inspiradas no sistema britânico. Durante os dois séculos seguintes, a ilha foi importante centro comercial das colônias britânicas na região caribenha, tendo sido os barbadianos freqüentemente recrutados pelas autoridades coloniais para prestarem serviços em outras ilhas, como policiais ou como servidores públicos.
Apesar de ter estado, até a independência em 1966, sob ininterrupto controle britânico, Barbados sempre gozou de relativa autonomia. Isso explica o precoce estabelecimento de um sistema representativo, consubstanciado na criação, em 1639, do Parlamento ou "House of Assembly" (Casa da Assembléia), o terceiro mais antigo de todo o Hemisfério Ocidental.
Em 1640, inicia-se a cultura açucareira. Da introdução de mudas e da exploração do produto resultaram dois elementos fundamentais na formação do país: a plantation - unidades agrícolas monocultoras voltadas para a exportação – e o regime escravocrata. Essa circunstância explica o fato de Barbados ser etnicamente uniforme e manter, até hoje, grau elevado de dependência dos mercados externos.
Em 1834, foi abolida a escravatura em Barbados. Tratou-se de decisão política da Coroa britânica e que não esteve diretamente vinculada às várias revoltas de escravos que marcaram a história barbadiana. Esse fato constituiu marco importante na evolução do conceito da "representatividade" política, que se confunde, na ilha, com o de justiça social. Da data da Abolição até a data da Independência, esses dois conceitos se fundiram e os dois Partidos políticos, que se alternam no poder, inseriram idéias social-democratas em suas plataformas políticas.
Até um século depois da Abolição, os proprietários das plantations e comerciantes descendentes dos ingleses dominaram a política local. Somente em 1930 os descendentes dos escravos emancipados iniciaram um movimento por direitos políticos. Um dos líderes desse movimento, Sir Grantley Adams, fundou, formalmente, em 1938, o Partido Trabalhista de Barbados ("Barbados Labour Party-BLP"), até então conhecido como "Liga Progressista de Barbados". Em 1951, foi introduzido o voto universal para adultos e, no mesmo ano, dissidentes do Partido Trabalhista de Barbados-PTB formaram o Partido Trabalhista Democrático ("Democratic Labour Party-DLP"). A esses passos no sentido do fortalecimento da "representatividade" seguiu-se, em 1961, a transformação de Barbados em Território Autônomo. Errol Barrow, do DLP, foi nomeado Premier .
Em 1958, Barbados foi mentor da Federação das Índias Ocidentais, que resultou do esforço para contornar o problema do relacionamento dos mini-estados com a comunidade internacional. Grantley Adams, do Partido Trabalhista de Barbados, foi o primeiro e único Primeiro-Ministro da Federação, que, em 1962, acabou sendo dissolvida.
Em 30 de dezembro de 1966, Barbados tornou-se país independente e Errol Barrow, do Partido Trabalhista Democrático e protagonista dos movimentos para a independência do país, assumiu a Chefia do Governo como Primeiro-Ministro.


Ilhas Marshall

A República das Maldivas é um pequeno país insular situado no Oceano Índico ao sudoeste do Sri Lanka e da Índia, ao sul do continente asiático, constituido por 1.196 ilhas, das quais 203 são habitadas, localizadas a cerca de 450 km ao sul da península do Decão. A sua única fronteira real é com o território indiano das Laquedivas, a norte, mas são também os vizinhos mais próximos do Território Britânico do Oceano Índico, um conjunto de ilhas localizadas ao sul das Maldivas.

Estão agrupadas em 26 atóis, cada um possuindo o nome de uma ou duas letras da escrita Thaana. Seu nome seria derivado de maldwipa, no idioma malabar, onde mal significa "mil" e dwipa, "ilhas", ou do sânscrito Malaya(vara)dwipa, "ilhas de Malabar".


Possuí um clima tropical e úmido com uma precipitação aproximada de 2000 mm ao ano. O Islã é a religião predominante, a qual foi introduzida em 1153. Foi colônia portuguesa (1558), holandesa (1654) e britânica (1887). Em 1953 tentou-se estabelecer uma república, mas poucos meses depois se restabeleceu o sultanato. Obteve a independência em 1965 e em 1968 foi reinstaurada a república, contudo, em 38 anos o país só teve dois presidentes, ainda que as restrições políticas tenham diminuído recentemente. É o país menos populoso da Ásia e o menos populoso entre os países muçulmanos.

História

A história antiga das Maldivas é obscura. Segundo a lenda maldívia, um príncipe cingalês chamado Koimale encalhou com sua esposa, filha do rei do Sri Lanka, em uma lagoa das Maldivas e dominou a região como o primeiro sultão.

Com o passar dos séculos, as ilhas foram visitadas e influenciadas por marinheiros dos países do Mar Arábico e dos litorais do Oceano Índico. Os piratas de Mpla, procedentes da costa do Malabar, atualmente o Estado Indiano de Kerala, arrasaram as ilhas.

Liechtenstein


É um minúsculo principado, um microestado, localizado no centro da Europa, encravado nos Alpes, entre a Áustria, a leste, e a Suíça a oeste. Pouco mais de 34 mil habitantes moram no principado de apenas 160 km².
Desde o século XV, goza praticamente do mesmo território e o principado é comandado pela mesma família desde 1608, quando Liechtenstein tornou-se independente do Sacro Império Romano Germânico. Por ter feito parte deste império germânico e descender diretamente dele, a língua falada no país é o alemão, mas o Liechtenstein se diferencia de Alemanha e Áustria, por ser um micro-estado, considerado um dos mais ricos do mundo, e que é constantemente citado como um local onde a prática de lavagem de dinheiro (ou branqueamento de capitais) é frequente.
O Principado do Liechtenstein desfrutou de um território incorruptível ao longo da História. As suas fronteiras permaneceram quase imutáveis desde 1434, quando o Reno estabelecia a fronteira entre o Sacro Império Romano Germânico e os cantões da Suíça.
Uma estrada romana atravessa a região de sul para norte, atravessando os Alpes pelo desfiladeiro de Splügen até às margens do Reno, num terreno cujas custosas e frequentes inundações impediam a sua habitação. Villas romanas foram edificadas no sul, e para seus criados, os senhores romanos permitiam o fluxo de cidadãos germânicos, através das terras do norte. Como marca da sua passagem pelo Vale do Reno e pelo norte de Liechtenstein, foi edificado em Schaan um pequeno forte da época. Os romanos estabelecem-se no sopé dos Alpes, permanecendo em Vaduz, junto ao Reno, ou no Vale de Samina e Triesenberg.
A área, parte da Récia, foi incorporada ao Império Carolíngio e dividida em condados administrativos, mantendo-se assim dividida ao longo dos séculos que a História já levou consigo. O Ducado da Suábia perdeu o seu Duque e senhor em 1268 e nunca foi restaurado. Todos os vassalos do duque passaram a ser vassalos do Império Carolíngio.
O medieval condado de Vaduz, formado em 1342, era uma pequena divisão do condado de Werdenberg, pertencente à dinastia de Monfort de Vorarlberg. No século XV, pelo menos três guerras devastaram o local. Embora o comércio colonial o enriquecesse, como à Suíça, sendo o país era uma vivo ponto comercial, por onde passavam as especiarias vindas de África, as quais comercializavam com mercadores do restante da Europa, ou seja, a função de Liechtenstein foi sanear os produtos de luxo vindos das colónias portuguesas para o resto da Europa. Mas no século XVII o Liechtenstein perdeu parte dos seus cidadãos na Guerra dos Trinta Anos. Mais de cem pessoas foram perseguidas e executadas em praça pública.
A dinastia de Liechtenstein, cujo principado tomou por seu o nome do Castelo de Liechtenstein, na Áustria e onde vivia a família aristocrata. Johann-Adam Liechtenstein, um príncipe de Viena, com possessões na Boémia, na Baixa Áustria, na Styria e na Morávia, teve barrada sua entrada para o Conselho de Príncipes, que rodeava e influenciava directamente os Habsbugos. Então comprou Schellenberg em 1699 e Vaduz em 1712. Tudo isto, devido à corrida desenfreada dos nobres e Senhores às terras circundantes da Família Habsburgo. É elevado, então, a Principado Imperial de Liechtenstein, como um feudo do Sacro Império Romano-Germânico
Liechtenstein tornou-se um estado soberano em 1806, quando ratificou a Confederação do Reno, junto a Napoleão I, após a dissolução do Sacro Império. O condado foi ocupado pelas tropas francesas durante alguns anos, mas recupera a sua independência em 1815 com a Confederação Germânica. Em 1862 a Constituição é promulgada, com o Landtag sendo o representante das camadas populares na sociedade. Em 1868, a Confederação foi dissolvida, e o Liechtenstein abole o seu exército, declarando a sua permanente neutralidade, respeitada até durante os anos das Guerras Mundiais.
Em 1852, Liechtenstein consentiu uma união econômica com a Áustria-Hungria. Encerrou esta união após a Primeira Guerra Mundial devido a devastação econômica sofrida pela Áustria. Em 1924, Liechtenstein estabeleceu uma união aduaneira e monetária com a Suíça. Mas foi forçada a união com a Suíça, que lhe valeu até na Segunda Grande Guerra, servindo de centro europeu de lavagem de dinheiro dos nazistas.
Em 1978 adere ao Conselho da Europa, em 1990 é aceite na ONU, três anos mais tarde junta-se à EFTA, com Portugal já fora da associação de livre comércio, e em 1995 entra para a Área Económica Europeia e torna-se membro da OMC.
A 15 de Agosto de 2004, Hans-Adam II do Liechtenstein formalmente delegou o seus poderes no seu filho, Alois de Liechtenstein. Hans Adam II, contudo, mantém-se como soberano.

San Marino


E um país situado nas Montanhas Apeninas. Ele é um enclave encravado, completamente envolto pela Itália. Seu tamanho é de apenas 61 km² com uma população estimada em 30 000 hab, das quais 99% segue a religião Católica. Sua capital é a Cidade de San Marino. Um dos microestados europeus, junto com Liechtenstein, Vaticano, Mônaco, Andorra, e Malta, San Marino tem a menor população de todos os membros do Conselho da Europa.
San Marino é o mais antigo Estado soberano e república constitucional do mundo, tendo sido fundada em 3 de setembro de 301 por Marinus de Rab. Diz a lenda que Marinus deixou Rab, então uma colônia romana, em 257, quando o futuro imperador, Diocleciano, emitiu um decreto solicitando a reconstrução dos muros da cidade de Rimini, que havia sido destruída por piratas Libúrnios.
 A Constituição de San Marino, promulgada em 1600, é a mais velha constituição do mundo ainda em exercício. Ela estabelece uma forma parlamentar de governo. O parlamento, chamado de Grande e Geral Conselho, possui sessenta membros e é presidido por dois capitães-regentes, que são Chefes de Estado por um prazo de seis meses. O poder executivo é exercido pelo Congresso de Estado, formado de dez conselheiros escolhidos entre os membros do Grande e Geral Conselho.
Apesar de não ser muito industrializado, San Marino tem uma das maiores rendas per capita da Europa. O turismo é a principal fonte de renda do país, devido sua proximidade com o porto de Rimini, no mar Adriático. Outras fontes de renda são os bancos, produtos eletrônicos e cerâmicas. Cultivam-se vinhas e cereais e criam-se ovinos nos campos.
O país destaca-se também por realizar uma das etapas do Grande Prêmio de Fórmula 1, o Grande Prêmio de San Marino, e da mundial de MotoGP, o Grande Prêmio de San Marino de MotoGP. O primeiro evento foi feito de 1963, e a partir de 1981, passou a ser disputado regularmente. Em 1994, houve um famoso incidente, onde os pilotos Ayrton Senna e Roland Ratzenberger morreram em dias consecutivos.
São Marinho tem uma das menores forças armadas do mundo. Seus diferentes ramos têm variadas funções, incluindo: desempenho cerimonial, patrulhamento das fronteiras, montar guarda em prédios do governo, da polícia e de assistência nos principais processos penais. Existe também uma polícia, que é tecnicamente parte das forças militares da República Sereníssima.
Por volta do século XII, San Marino já tinha uma configuração política, com seus estatutos e cônsules, e devido ao isolamento geográfico conseguiu manter-se independente, apesar da rivalidade entre nobres e bispos vizinhos. Em meados do século XV, San Marino era uma república regida por um conselho de sessenta membros. No século XVI, foi ocupada temporariamente por César Bórgia. Tentativas de anexação aos Estados Pontifícios, no século XVIII, marcaram o declínio da república.
Quando Napoleão invadiu a Itália, respeitou a independência da República de São Marino e chegou a propor a extensão de seu território em 1797. Mais tarde, o Congresso de Viena (1815), no final das guerras napoleônicas, reconheceu a soberania do país. Durante o movimento de unificação da Itália, São Marino ofereceu asilo a revolucionários, entre os quais Giuseppe Garibaldi. Depois que a Itália se unificou, uma série de tratados -- o primeiro deles em 1862 -- confirmou a sua independência.
A república adotou o regime fascista, em consonância com a política italiana, e em 1944 foi invadida por soldados alemães, bombardeada e ocupada pelas forças aliadas. Recuperada a independência, San Marino foi governado por uma coligação de comunistas e socialistas até 1957, quando chegou ao poder uma aliança entre o Partido Democrático Cristão e o Partido da Democracia Socialista. Em 1978, comunistas e socialistas voltaram ao governo, no qual se mantiveram depois das eleições de 1983.
Em julho de 1986, a crise política resultante de um escândalo financeiro que envolveu socialistas levou à formação de uma nova coligação entre democrata-cristãos e comunistas. Em 1990, o Partido Comunista passou a se chamar Partido Democrático Progressista. Dois anos depois, os democrata-cristãos aceitaram formar um governo conjunto com os socialistas e decidiram não fazer novas alianças com os progressistas, devido à derrocada do comunismo na Europa.

Tuvalu


É um Estado da Polinésia formado por um grupo de nove atóis, antigamente chamado Ilhas Ellice. Tem fronteiras marítimas com o Kiribati, a norte e a nordeste, com o território neozelandês de Tokelau, a leste, com Samoa, a sudeste, com o território francês de Wallis e Futuna a sul e com Fiji, também a sul, e fica estrategicamente localizado no sul da Oceania. A oeste o vizinho mais próximo é as Ilhas Salomão, mas a distância entre os dois grupos de ilhas é bastante grande (cerca de 900 quilômetros quadrados).
Oficialmente, Funafuti é a capital, mas este atol é formado por mais de 30 ilhas, das quais a maior é Fongafale; nesta ilha há quatro povoações, entre as quais Vaiaku é onde se encontra o governo; por essa razão, por vezes, a capital de Tuvalu é chamada Fongafale ou Vaiaku. 92% da população é tuvaluana, já 8% é formada por outros grupos polinésios principalmente os que veem de Kiribati.
A divisão administrativa de Tuvalu é composta de nove ilhas.
O nome "Tuvalu" significa "grupo de oito", na língua tuvaluana, e simboliza suas oito ilhas que atualmente são habitadas.
Os primeiros habitantes chegam provavelmente no século XIV, provenientes de Samoa. Os atóis de coral que compõem Tuvalu eram inicialmente uma colônia espanhola, denominada Ilhas de Laguna. Entre 1850 e 1857, milhares de habitantes são transformados pela Espanha em escravos no Peru e no Chile. Com o nome de Ilhas Ellice, tornam-se protetorado britânico em 1892. A possessão é unida a outro arquipélago, em 1915, ao formar a Colônia das Ilhas Gilbert e Ellice (atual Kiribati). Em 1978 tornam-se independentes, com o nome de Tuvalu. A nação adota uma nova bandeira em 1995 e elimina dela o síbolo da Comunidade Britânica. A medida provoca insatisfação popular contra o primeiro-ministro Kamuta Latasi. Em 1996, um voto de desconfiança no Parlamento derruba Latasi, e Bikenibeu Paeniu é eleito para o cargo, restaurando a bandeira anterior. Paeniu renuncia em 1999 e é substituído por Ionatana Ionatana.
Em 2000, é iniciada a concessão, pelo país, do direito de uso de seu domínio na internet, .tv, a uma empresa norte-americana. O acordo que prevê o pagamaneto de 50 milhões de dólares em royalties durante dez anos, deve fazer o Produto Interno Bruto (PIB) do país crescer mais de 50% no período. Ionatana morre em dezembro de 2000.
Em 2003, o primeiro-ministro Saufatu Sopoanga é acusado pela oposição de protelar a convocação do Parlamento, a fim de evitar uma votação de uma moção de desconfiança contra seu governo, suspeito de má utilização do dinheiro público. No ano seguinte, é aprovada a moção de desconfiança que põe fim no governo de Soaponga. O premiê passa a ser Maatia Toafa. Em 2005, Filoimeia Telito assume o cargo de governador-geral. Após as eleições gerais de 2006, Apisai Ielemia é escolhido novo primeiro-ministro.
Em setembro de 2007, Tavau Teii, o vice-primeiro-ministro, declara que os grandes poluidores mundiais devem indenizar Tuvalu, em virtude dos impactos das mudanças climáticas no arquipélago. Teii sugere, em encontro da ONU sobre o aquecimento global, que o auxílio a países vulneráveis da região venha de impostos sobre viagens aéreas e fretes de cargas marítimas.
Devido ao aquecimento global, o pequeno território do país corre o risco de ser submerso pelas águas oceânicas. Tal risco tem sido muito divulgado pelos ambientalistas como um exemplo das consequências das emissões descontroladas de gases poluentes na atmosfera terrestre causadores do efeito estufa. Grande parte das ilhas não passam dos 7 metros de altura.

Nauru


É um dos menores países do mundo, sendo a menor república, resumindo-se a uma pequena ilha da Micronésia, relativamente isolada, anteriormente conhecida como Pleasant Island ("ilha aprazível"). Os territórios mais próximos são Kiribati, a leste, as Ilhas Marshall, a nordeste, as Ilhas Salomão, a sudoeste, a Papua-Nova Guiné, a sudoeste, e os Estados Federados da Micronésia, a noroeste. Nauru é o terceiro menor estado do mundo, os dois menores sendo Vaticano e Mônaco.
Nauru é o menor país insular do mundo, cobrindo somente 21 km², a menor república independente e o único país do mundo que não tem oficialmente uma capital; Yaren é a maior cidade e onde se encontra a administração do país.
Nauru é uma ilha rica em rocha fosfática, e sua atividade econômica primária desde 1907 foi a exportação de fosfato da ilha. Com o esgotamento das reservas de fosfato, seu ambiente severamente degradado pela mineração, e a confiança estabelecida para administrar a riqueza da ilha significativamente reduzida em valor, o governo de Nauru ordenou medidas excepcionais para obter o rendimento. Na década de 1990, Nauru resumidamente tornou-se um paraíso fiscal e centro de lavagem de dinheiro. Desde 2001, aceitou o apoio do governo australiano, em troca do qual a ilha acolhe um centro de detenção de pessoas que procuram asilo na Austrália, que é parte da sua "Solução Pacífica".
Inicialmente habitada por povos micronésios e polinésios, o primeiro europeu a visitar a ilha foi o capitão John Fearn, em 1798. Nauru continuou como um reino independente até ser anexada pela Alemanha em 1888, que a juntou à sua colônia da Nova Guiné Alemã.
Nauru foi anexada e designada uma "colônia" pela Alemanha até o final do século XIX, e tornou-se um território mandatário administrado pela Austrália, pela Nova Zelândia e pelo Reino Unido depois da Primeira Guerra Mundial. A ilha foi ocupada pelo Japão durante a Segunda Guerra Mundial, e depois a guerra estabeleceu a tutela novamente.
A seguir à Primeira Guerra Mundial, Nauru ficou como um protectorado da Liga das Nações administrada pela Austrália desde 1920 e, a partir de 1947, por mandato das Nações Unidas. Obteve a independência em 1968. Nauru é membro da Commonwealth desde 1968 e das Nações Unidas desde 1999.
Nauru é uma pequena ilha de fosfato rodeada de um arrecife que fica exposto com a maré baixa ao oeste do Oceano Pacífico, ao sul das Ilhas Marshall. A maior parte da população vive em estreito cinturão costeiro. Uma planície central cobre aproximadamente 45% do território e se eleva uns 65 metros sobre o nível do mar. Possui uma pequena laguna ao sudoeste da ilha, chamada Laguna Buada.
A extração intensiva de fosfato por parte de empresas britânicas tem afetado muito o ecossistema de Nauru, deixando os 90% da parte central da ilha com uma planície não cultivável, além limitar os recursos atuais do país.
Nauru era uma das três grandes ilhas de fosfato no Oceano Pacífico (as demais são Banaba, em Kiribati e Malatea, na Polinésia Francesa); porém, as reservas de fosfato quase estão esgotadas depois de devastar os 80% da ilha, deixando um terreno estéril de pináculos de caliza de até 15 metros de altitude. A mineração também teve um impacto sobre a vida marinha, que veio a reduzir em até 40% as espécies.
Devido a sua proximidade com a linha do Equador, o clima de Nauru é equatorial, com constantes chuvas e monções entre os meses de novembro e fevereiro. A disponibilidade de água doce é limitada. Assim, as populações dependem do uso de tanques para recoletar a água e da provisão de uma dessalinizadora.